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Cultura em alerta: “foco” é em Eduardo Paes

A secretaria de cultura e, consequentemente, o prefeito Eduardo Paes devem estar vibrando. O Programa FOCA - Fomento a Cultura Carioca – lançado no último dia 9 de agosto, pela Secretaria Municipal de Cultura obteve êxito total: foram 5478 inscrições. Agora, os 304 selecionados por um júri de convidados pela secretaria composto por 60 nomes disputarão os 20 milhões disponibilizados no edital. Se o prefeito está vibrando, muitas pessoas que atuam na cultura carioca, permanecem “focados” e com uma dúvida que os atormenta: “será que desta vez ele vai pagar”.

Em 2016 os profissionais de culta fizeram várias manifestações, apelaram primeiro a Eduardo Paes, depois a Marcelo Crivella, mas ainda assim, foram ignorados e levaram calote.


A desconfiança dos atores culturais da cidade faz sentido, pois em 2016, a Secretaria de Cultura disponibilizou 25 milhões para um Edital que teve um total de 2.480 projetos inscritos, dos quais 204 foram escolhidos e deveriam ser contemplados. Não foi o que aconteceu. Eduardo Paes ignorou os apelos dos profissionais da cultura e não pagou o edital. Nas eleições, acabou derrotado por Marcelo Crivella (PRB), que também não pagou. Um duplo calote do Executivo. Curioso é que algumas pessoas que participaram daquele movimento conseguiram uma "boquinha" tanto na administração de Crivella, quanto na atual e se silenciaram completamente.


Edital Democrático

Por mais que desconfie do prefeito, se existe algo no qual as pessoas envolvidas com a cultura da cidade não podem reclamar foi em relação o processo de inscrição. As opiniões são unanimes: foi um edital extremamente democrático que procurou atender a todos os segmentos da cidade sem distinção de território ou classe social. Desde que foi lançado o edital Marcus Faustine - titular da pasta-, criou um serviço de atendimento na secretaria de Cultura para auxiliar os artistas a inscreverem seus projetos.


Além disso, determinou que fossem criadas equipes que se espalharam por todas áreas da cidade, incluindo bairros de periferias, favelas e subúrbios que agiram como facilitadores dando todo suporte e as informações necessárias para quem quisesse participar. Durante 45 dias de intenso trabalho essas equipes procuraram orientar e dar dicas da melhor forma a todos que quisessem participar do edital.

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