Santa Teresa na luta por um carnaval tranquilo e ordenado
- Virgilio Virgílio de Souza
- 30 de jan.
- 2 min de leitura
Em reunião realizada na tarde dessa quinta-feira (29), no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, por iniciativa da AMAST – Associação de Moradores de Santa Teresa -, componentes dos principais blocos se encontraram com representantes do poder público alternativas para um carnaval mais organizado no bairro. Participaram do encontro representantes de todos os blocos do bairro, além de representantes da polícia Militar, Guarda Municipal e RIOTUR, Inspetor Neto da Guarda Municipal.

As principais queixas por parte dos moradores, foliões e representantes dos blocos, continuam sendo em relação ao excessivo número de ambulantes, um efetivo de segurança da Guarda Municipal e da polícia Militar que possibilitem mais segurança aos componentes dos blocos e aos visitantes, assistência médica, com o pedido de ambulâncias para atender aos foliões. O presidente da AMAST, Paulo Saad, após o encontro, lembrou que esses encontros da Associação com os blocos acontecem há 16 anos e que o objetivo é sempre o de proporcionar aos moradores segurança e tranquilidade nos dias de festa, mas visando, principalmente, o bem estar dos moradores:
- Sempre fazemos nossa parte, em sintonia com os moradores, pontuamos os problemas e indicamos soluções para facilitar os trabalhos dos mais diferentes órgãos do poder público. A esperança é que acolham nossas sugestões para podermos ter um carnaval de paz e tranquilidade – comentou.
Numa demonstração de total organização a AMAST entregou aos representantes dos blocos e do poder publico, mapas detalhados com horários e dias no qual os blocos vão desfilar
Um bairro atípico que se desorganiza com a invasão de foliões
Em razão das características de Santa Teresa – ruas apertadas e com apenas uma via principal para os bondinhos, os ônibus e o trânsito de carros -, outra queixa recorrente dos moradores é em relação aos estacionamentos irregulares de pessoas vindas de todas as partes da cidade. A AMAST até distribui banners e faixas em diversos pontos do bairro pedindo para que as pessoas não subam de carro durante o carnaval, pois os itinerários dos ônibus são alterados, mas o pedido em muitas ocasiões é ignorado.
O excessivo número de ambulantes é outra questão das mais graves, pois além de não permitir que os blocos possam evoluir, caso de Carmelitas, Badalo e Aconteceu. Outro grave problema é o fato de os ambulantes ocuparem os espaços onde termina o desfile de alguns blocos, um caso recorrente com o desfile do Céu na Terra, que é impedindo de estender um pouco mais seus desfiles, uma vez que o Largo das Neves fica completamente ocupado por carrinhos dos ambulantes.

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