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Santa Teresa organiza seu carnaval


As ruas, ladeiras e vielas do tranquilo e aconchegante bairro serão invadi- ⁹das por milhares de foliões. Objetivo da AMAST é que todos brinquem com tranquilidade sem que os moradores sejam importunados por bares, casas de festas e blocos clandestinos que invadem as madrugadas sem respei- tar ninguém



A diretoria da AMAST - Associação de Moradores de Santa Teresa -, preocupada em organizar um carnaval que atenda o desejo de brincar e brindar dos foliões, e, simultaneamente, preserve o direito dos moradores de ter paz nos dias de folia, convida às autoridades envolvidas e organizadores da festa – Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, RIOTUR, Secretaria de Ordem Pública, Subprefeitura, Guarda Municipal -, além de representantes de blocos, moradores e comerciantes, dentre outros, para a reunião prevista para essa terça-feira, dia 17 de janeiro, das 14h às 17h no Espaço Cultural Laurinda Santos Lobo - Rua Monte Alegre 306.


Os blocos Aconteceu, Bonde da Folia e Céu na Terra são atrações no carnaval do bairro


O carnaval acontecerá oficialmente entre os 17 a 21, mas a preocupação é, principalmente, com o pré e o pós-carnaval. O encontro tem exatamente o objetivo de que se realize uma festa civilizada, onde todas as partes sejam respeitadas. Esse será o segundo encontro para o planejamento e organização do carnaval no bairro. Após essa reunião e discutidas as questões e esclarecidas as atribuições de cada uma das partes envolvidas, a proposta é que sejam realizadas reuniões complementares nas semanas seguintes para a solução de todas as questões pendentes.

A diretoria da Associação da AMAST, através de seu presidente Paulo Oscar Saad faz dois pedidos diretos a blocos e autoridades que se farão presentes:

- Solicita aos representantes dos blocos que levem os documentos já obtidos junto à Prefeitura.

- Solicita também à RIOTUR e a CETRIO que levem os documentos oficiais de planejamento, caso já elaborados.

Segundo Saad, acima da festa é preciso não se perder de vista que Santa Teresa é um bairro residencial e qualquer festa precisa ser pensada e organizada antecipadamente para que os moradores não sejam os grandes prejudicados como já ocorreu em anos anteriores:

- Praticamente todos os moradores gostam de carnaval e curtem a festa. Nossos blocos são de excelente qualidade, promovemos um carnaval de primeira, mas isso não representa dizer que pessoas alienígenas ao bairro possam invadir indiscri- minadamente praças, alguns pontos do bairro, áreas com maior circulação de pessoas, para promoverem algazarra madrugada adentro, sem permitir que as pessoas possam dormir em paz. Temos que ser rígidos contra os blocos clandestinos e nossas autoridades precisam ficar atentas aos bares que, apenas preocupados em vender cervejas, também invadem as madrugadas. É preciso termos atenção com as denominadas “casas de festa” que se transformam em "clubinhos particular" , vendem ingressos e acabam promovendo uma invasão de pessoas de outras bairros e turistas. São festas clandestinas ilegais e imorais que rolamcom som muito alto até amanhecer. Os turistas e foliões são sempre bem vindos, mas só teremos um carnaval civilizado se os moradores forem respeitados e isso depende de nossas autoridades – comenta.


Badalo, Carmelitas e Me Enterra na Quarta são outros blocos que movimentam o carnaval em Santa Teresa


A proposta de pauta do encontro elaborada por moradores e representantes dos blocos na primeira reunião foi a seguinte:

- Breve avaliação do carnaval 2020 visando recomendações para 2023.

- Conferência da Planilha de Blocos inscritos da RIOTUR, caso esteja disponível.

- Análise dos mapas já produzidos dos desfiles dos blocos tradicionais (serão distribuídas cópias dos mapas para todos)

- Informes dos blocos, análise das inscrições e autorizações dos desfiles e ensaios pré-carnaval propostos, pendências e problemas.

- A questão dos blocos clandestinos nas praças e largos (Praca Odylo, Praca do Curvelo, Rato Molhado, Guimarães, Posto de Saúde, Neves) e dos blocos armados em frente a bares


No auge da pandemia um bar no Largo do Guimarães promoveu o desfile do "Bloco da Pandemia". O desfile que ocorreu de madrugada, causou polêmica e indignação dos moradores.


Infraestrutura:

- Operadores de trânsito da CETRIO:

Roteiros alternativos para os ônibus

Desligamento da rede aérea do bonde

Segurança pública

Restrição a estacionamento - faixas de alerta "não suba de carro", banners "não estacione"

Ordem urbana e controle da ocupação das ruas por ambulantes e obstrução de desfiles (considerado uma questão muito grave pela diretoria dos blocos)

Ambulância, vistoria e consertos na rede de iluminação pública, planejamento de coleta e retirada do lixo, etc.

- Instalação de banheiros químicos em números suficientes



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